A Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgou o relatório Tendências Mundiais do Emprego, no qual revela que, dos 3 bilhões de pessoas com emprego no mundo todo, por dia, 1,3 bilhão delas ganha até dois dólares e 489,7 milhões ganham menos de um dólar. De cada dez trabalhadores, quatro são de baixa renda. Segundo o texto, os níveis de ocupação e desocupação têm se mantido estáveis. Em 2007, indica o estudo que o desemprego se manteve em 6%, não obstante o número da mão-de-obra sem trabalho tenha tido um acréscimo de 2,9 milhões, chegando a 189,9 milhões. Todavia, o nível de emprego apresentou o mesmo patamar de 2006, isso se devendo ao crescimento de 5,2% no PIB mundial. Houve a criação de 45 milhões de vagas, com incremento de 1,6% na comparação com 2006.
Por setores, verificou-se o maior crescimento no emprego no setor de serviços, com 42,7%. A agricultura aparece com 34,9%. A indústria tem 22,44% dos postos de trabalho. Na comparação com continentes e regiões, temos disparidades. Na América Latina, o desemprego é de 8,5%. Já o número de trabalhadores que ganham até dois dólares por dia está num percentual de 25,4%. Cerca de 8% recebem menos de 1 dólar diário. Também nessa região encontram-se os empregos vulneráveis, que, de 1997 a 2007, passaram de 31,4% para 33,2%. Pelo fato de o setor de serviços concentrar o maior número de vagas, a OIT vê nesses empregos precariedade nas condições de trabalho e baixa remuneração.
Outra constatação do relatório é que 74,8% dos empregos no setor de serviços são ocupados por trabalhadoras. Para a OIT, a vantagem evidente é que as mulheres deixaram o pesado serviço da agricultura familiar, atuando por conta própria, mas ainda sem renda apropriada. Segundo a OIT, a crise imobiliária nos Estados Unidos e a alta do petróleo podem contribuir para desempregar cerca de 5 milhões de pessoas, elevando o índice de desemprego para 6,1% em 2008. Todavia, cerca de 40 milhões de empregos poderão ser gerados em 2008. Para quem quer conhecer melhor o mapa do emprego no mundo, o estudo da OIT é um subsídio indispensável.
Por setores, verificou-se o maior crescimento no emprego no setor de serviços, com 42,7%. A agricultura aparece com 34,9%. A indústria tem 22,44% dos postos de trabalho. Na comparação com continentes e regiões, temos disparidades. Na América Latina, o desemprego é de 8,5%. Já o número de trabalhadores que ganham até dois dólares por dia está num percentual de 25,4%. Cerca de 8% recebem menos de 1 dólar diário. Também nessa região encontram-se os empregos vulneráveis, que, de 1997 a 2007, passaram de 31,4% para 33,2%. Pelo fato de o setor de serviços concentrar o maior número de vagas, a OIT vê nesses empregos precariedade nas condições de trabalho e baixa remuneração.
Outra constatação do relatório é que 74,8% dos empregos no setor de serviços são ocupados por trabalhadoras. Para a OIT, a vantagem evidente é que as mulheres deixaram o pesado serviço da agricultura familiar, atuando por conta própria, mas ainda sem renda apropriada. Segundo a OIT, a crise imobiliária nos Estados Unidos e a alta do petróleo podem contribuir para desempregar cerca de 5 milhões de pessoas, elevando o índice de desemprego para 6,1% em 2008. Todavia, cerca de 40 milhões de empregos poderão ser gerados em 2008. Para quem quer conhecer melhor o mapa do emprego no mundo, o estudo da OIT é um subsídio indispensável.
Fonte: Editorial do Correio do Povo, de 25/01/2008
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