Às vezes nem há casa - é só chão.
Mas sobre o chão quem nina agora é um homem
Diferente que acaba de nascer:
Porque unindo pedaços de palavras
Aos poucos vai unindo argila e orvalho,
tristeza e pão, cambão e beija-flor.
E acaba de unir a própria vida
No seu peito partida e repartida
Quando afinal descobre num clarão
Que o mundo é seu também, que o seu trabalho
Não é pena que paga por ser homem,
Mas um modo de amar.
Thiago de Melo
3 comentários:
Oiiii. gostei muito de você falando de Flores. Gosto muito de poesias e do sentimento que elas retratam. Bjs e um ótimo final de semana.
O trabalho deve ser sempre uma realização pessoal e não objeto de dominação. Bom dia professor.
Infelizmente o trabalho é objeto de dominação, e principalmente perseguição aos trabalhadores.
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