Violencia mútua entre Israel e Hamás devolve a iniciativa política à extrema direita israelense e ao radicalismo palestino, ambos contrários a um processo de paz na região e inimigos do reconhecimento do Estado palestino, sob a liderança do poresidente da autoridade palestina, o moderado Mahmud Abas ** cercado pelos maiores protestos sociais da história do país, o extremista Binyamin Netanyahup, premiê israelense, tem na agenda bélica o único ponto forte de uma legitimidade dissolvente ** para a facção radical do Hamás, que exacra a Autoridade Palestina, a guerra é uma alavanca para desmoralizar a luta da Abas pelo reconhecimento internacional do Estado palestino, rechaçado com igual fervor por Israel** não por acaso coube ao chanceler de Israel, Avigdor Lieberman, dar expressão a essa convergência de interesses ao acusar a OLP, de Abas, pelos ataques terroristas a veículos de Isarel na semana passada ** "A OLP é responsável pela ataques lançados de Gaza pelo Hamás e seus satélites. A OLP glorifica o terrorismo e fomenta o ódio a Israel", disse Lieberman** OLP ganha importante apoio: Espanha manifesta intenção de reconhecer o Estado Palestino.
CARTA MAIOR
Nenhum comentário:
Postar um comentário