Lições de janeiro: uma reflexão sobre o Fórum Social Mundial
O grande problema do Fórum é a possibilidade, primeiro: do isolamento dos movimentos sociais, em relação ao curso das lutas políticas reais, que se travam no interior da estrutura estatal; e segundo: o isolamento dos partidos concretos, realmente existentes, em relação aos movimentos sociais. A transição dos movimentos para o coração do Estado, através da política, é um desafio do nosso tempo e o Fórum Social Mundial deve uma contribuição para a solução deste enigma, sob pena de esgotar-se numa estética de protesto sem causa política dotada de universalidade. É impossível mudar o poder sem chegar ao poder.
O grande problema do Fórum é a possibilidade, primeiro: do isolamento dos movimentos sociais, em relação ao curso das lutas políticas reais, que se travam no interior da estrutura estatal; e segundo: o isolamento dos partidos concretos, realmente existentes, em relação aos movimentos sociais. A transição dos movimentos para o coração do Estado, através da política, é um desafio do nosso tempo e o Fórum Social Mundial deve uma contribuição para a solução deste enigma, sob pena de esgotar-se numa estética de protesto sem causa política dotada de universalidade. É impossível mudar o poder sem chegar ao poder.
O artigo é de Tarso
Genro.
O giro à esquerda dos socialistas franceses
François Hollande deixou para trás a linha “socialismo liberal” de seus antecessores e a imagem de homem brando, indeciso e inconsistente que a direita francesa e a imprensa teceram em torno dele. Hollande entrou de cheio na eleição presidencial com um discurso marcado por um contundente giro à esquerda e uma frase que diz tudo: “meu adversário, meu verdadeiro adversário não tem nome, nem rosto, nem partido. Nunca apresentará sua candidatura e, consequentemente, não será eleito. Mesmo assim, governa. Esse adversário é o mundo das finanças”.
François Hollande deixou para trás a linha “socialismo liberal” de seus antecessores e a imagem de homem brando, indeciso e inconsistente que a direita francesa e a imprensa teceram em torno dele. Hollande entrou de cheio na eleição presidencial com um discurso marcado por um contundente giro à esquerda e uma frase que diz tudo: “meu adversário, meu verdadeiro adversário não tem nome, nem rosto, nem partido. Nunca apresentará sua candidatura e, consequentemente, não será eleito. Mesmo assim, governa. Esse adversário é o mundo das finanças”.
Uma história do Brasil sem Miséria
O artigo é de
Katarina Peixoto.
CARTA MAIOR
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