Professor Vanderlei Amboni: Carta Maior

"A Alemanha está chantageando o resto da Europa", diz dirigente da Syriza

Segundo a maioria dos meios de comunicação europeus, uma vitória da Syriza significaria a saída da Grécia do euro e a mais séria ameaça à sobrevivência da moeda única europeia. Em entrevista à Carta Maior, Errikos Finalis, dirigente da Syriza, fala sobre a situação política no país e critica a política do governo de Angela Merkel. "A Alemanha está chantageando o resto da Europa. Não tem nenhum direito de decidir se a Grécia segue ou não no euro".

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O peso popular, elementos para uma batalha cultural

Usar o dólar como refugio de valor foi, ao longo da história argentina do último meio século, uma conduta defensiva frente à instabilidade do futuro; a certeza de que a poupança em pesos se deteriorava frente à inflação; a convicção de que uma desvalorização daria ao dólar um poder de compra superior ao do momento da aquisição original. Essa conduta se massificou à medida que se sucederam as crises e a macro desvalorização de 2002 a converteu quase em lei moral.

O artigo é de Enrique Mario Martinez.

O que Marx escreveria no quinto livro de O Capital

Se estivesse vivo, Marx prestaria mais atenção no que acontece hoje fora da fábrica, nas relações monetárias e fiscais que transferem renda direta dos mais pobres para os muito ricos, especialmente nos momentos de crise econômica, via disputa do orçamento público. Por que os conservadores europeus, chefiados por Merkel, advogam políticas monetárias expansivas e políticas fiscais restritivas?

O artigo é de J. Carlos de Assis.

Reflexões

"Os discípulos devem aos mestres apenas uma fé e uma suspensão temporárias do seu juízo, até que estejam completamente instruídos, e não uma resignação absoluta ou um cativeiro perpétuo... que os grandes autores recebam portanto o que lhes é devido, e que também o tempo, que é autor dos autores, não seja privado do que é seu, isto é, descobrir mais a verdade" (Francis Bacon)

"Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada" (Vladimir Maiakóvski)

"Nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar."
(Bertolt Brecht)

"Há instantes em que somos senhores do nosso destino."
(Shakespeare)

"A razão, ou o ratio de tudo o que já conhecemos, não é a mesma que será quando conhecermos mais" (William Blake)

"Deixar o erro sem refutação é estimular a imoralidade intelectual" (Karl Marx)

"A sociedade não é transparente, ela tem cor preferencial. Não te ilude, vá à luta".

A propriedade privada nos tornou tão estúpidos e unilaterais que um objeto somente é nosso quando o temos, quando existe para nós enquanto capital ou quando é imediatamente possuído, comido, bebido, vestido, habitado; em suma, utilizado por nós. Ainda que a propriedade privada conceba, por sua vez, todas essas realizações imediatas da possessão somente como meios de vida e a vida a que servem como meios é a vida da propriedade privada, o trabalho e a capitalização. (...) a superação da propriedade privada é a emancipação plena de todos os sentidos e qualidades humanos; porém, é esta emancipação precisamente porque todos estes sentidos e qualidades tornaram-se humanos, tanto no sentido objetivo quanto subjetivo. O olho tornou-se um olho humano, assim como seu objeto tornou-se um objeto social, humano, criado pelo homem para o homem. Os sentidos se tornaram, assim, imediatamente teóricos na sua prática. Relacionam-se com a coisa por amor à coisa, porém a própria coisa é uma relação humana objetiva para si e para o homem e vice-versa. Necessidade e gozo perderam com isso sua natureza egoística e a natureza perdeu sua utilidade pura, ao converter-se a utilidade em utilidade humana. (MARX, Karl)

Professor Vanderlei Amboni

Reflexões

junho 11, 2012

Carta Maior

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