Professor Vanderlei Amboni: EUROPA: CONTESTAÇÃO NAS RUAS NÃO PARA‏

setembro 28, 2012

EUROPA: CONTESTAÇÃO NAS RUAS NÃO PARA‏

No dia 21 de setembro, exige uma “mudança de rumo”

Setembro 19, 2012

O grupo de cidadãos e cidadãs que convocou a manifestação "Que se Lixe a Troika" agendou uma concentração para o dia 21 de setembro, com início às 18h, em frente ao Palácio de Belém, em Lisboa, onde decorre a reunião de Conselho de Estado, convocada pelo presidente da República Aníbal Cavaco Silva. Outras 15 cidades portuguesas já aderiram a este protesto. Notícia atualizada em 20.09.2012 às 15h08.

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Governo é alvo de contestação de vários setores sociais

Setembro 19, 2012

Executivo do PSD/CDS-PP enfrenta críticas de sindicalistas, economistas, representantes da Igreja Católica e das Instituições Particulares de Solidariedade Social e, inclusive, dos parceiros sociais que assinaram o acordo de concertação social. Governantes são recebidos com protestos em vários pontos do país.

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“Política do governo foi rejeitada na rua”

Setembro 19, 2012

Em declarações ao esquerda.net, João Camargo, um dos organizadores da manifestação de 15 de setembro, afirmou que a adesão massiva a este protesto foi “um sinal do fim do consenso da troika”. Este ativista apelou ainda à mobilização para a concentração de sexta feira, nos jardins de Belém, durante a reunião do Conselho de Estado.

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Coligação PSD/CDS-PP enfrenta crise política

Setembro 19, 2012

Paulo Portas tenta desresponsabilizar-se pela política do governo face à onda de contestação que se gerou na sociedade, e que atravessa vários setores sociais e quadrantes políticos. Internamente, os dois partidos do arco da governação enfrentam inúmeras críticas.

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Reflexões

"Os discípulos devem aos mestres apenas uma fé e uma suspensão temporárias do seu juízo, até que estejam completamente instruídos, e não uma resignação absoluta ou um cativeiro perpétuo... que os grandes autores recebam portanto o que lhes é devido, e que também o tempo, que é autor dos autores, não seja privado do que é seu, isto é, descobrir mais a verdade" (Francis Bacon)

"Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada" (Vladimir Maiakóvski)

"Nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar."
(Bertolt Brecht)

"Há instantes em que somos senhores do nosso destino."
(Shakespeare)

"A razão, ou o ratio de tudo o que já conhecemos, não é a mesma que será quando conhecermos mais" (William Blake)

"Deixar o erro sem refutação é estimular a imoralidade intelectual" (Karl Marx)

"A sociedade não é transparente, ela tem cor preferencial. Não te ilude, vá à luta".

A propriedade privada nos tornou tão estúpidos e unilaterais que um objeto somente é nosso quando o temos, quando existe para nós enquanto capital ou quando é imediatamente possuído, comido, bebido, vestido, habitado; em suma, utilizado por nós. Ainda que a propriedade privada conceba, por sua vez, todas essas realizações imediatas da possessão somente como meios de vida e a vida a que servem como meios é a vida da propriedade privada, o trabalho e a capitalização. (...) a superação da propriedade privada é a emancipação plena de todos os sentidos e qualidades humanos; porém, é esta emancipação precisamente porque todos estes sentidos e qualidades tornaram-se humanos, tanto no sentido objetivo quanto subjetivo. O olho tornou-se um olho humano, assim como seu objeto tornou-se um objeto social, humano, criado pelo homem para o homem. Os sentidos se tornaram, assim, imediatamente teóricos na sua prática. Relacionam-se com a coisa por amor à coisa, porém a própria coisa é uma relação humana objetiva para si e para o homem e vice-versa. Necessidade e gozo perderam com isso sua natureza egoística e a natureza perdeu sua utilidade pura, ao converter-se a utilidade em utilidade humana. (MARX, Karl)

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