A tendência para criar o mercado mundial existe imediatamente na noção de capital. Qualquer limite lhe aparece como um obstáculo a vencer. Começará por submeter cada elemento da produção de valores de uso imediato que não entram na troca. [...] O capital sente qualquer limite como um entrave, e supera-o idealmente, mas não na realidade: como cada um desses limites está em oposição com a sua determinação, a sua produção entra em contradições constantemente superadas, mas igualmente constantemente criadas de novo. Mas mais do que isso. A universalidade para a qual tende incansavelmente encontra limites na sua própria natureza que, a um certo nível da sua evolução, revelam que ele próprio é o principal entrave a esta tendência, e o empurram portanto para a sua própria abolição.
Marx
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