A operação tem as impressões digitais de uma actividade paramilitar de serviços de inteligência. Segundo um perito russo em contra-terrorismo, os terroristas de Mumbai "utilizaram as mesmas tácticas que militantes chechenos [treinados no Paquistão] empregaram nos ataques ao Norte do Cáucaso em que cidades inteiras foram aterrorizadas, com o apresamento de lares e hospitais". ( Russia Today, 27/Novembro/2008).
Os ataques de Mumbai são descritos como "o 11/Setembro da Índia".
Eles foram executados simultaneamente em vários locais, a poucos minutos uns dos outros.
O primeiro alvo foi o átrio principal da Estação Ferroviária Chatrapati Shivaji de Mumbai, onde pistoleiros dispararam indiscriminadamente sobre a multidão de passageiros. Os pistoleiros "saíram a seguir da estação e penetraram em edifícios vizinhos", incluindo o Hospital Cama".
Ataques de grupos separados de grupos de pistoleiros tiveram lugar em dois hotéis de luxo de Mumbai – o Oberoi-Trident e o Taj Mahal Palace, localizado no centro da área turística, nas proximidades do monumento "Gateway of India".
Os pistoleiros também abriram fogo sobre o Café Leopold, um restaurante fino na área turística. O terceiro alvo foi o Nariman House, um centro de negócios que aloja o Centro Judeu de Mumbai, Chabad Lubavitch. Seis reféns, incluindo o rabi e sua esposa, foram mortos.
O aeroporto interno em Santa Cruz, o Metro Adlabs com vários pisos e o Estaleiro Mazgaon também foram alvejados.
"Os ataques verificaram-se nos lugares mais ocupados. Além de hotéis e hospitais, os terroristas atacaram estações ferroviárias, o Crawford Market, Wadi Bunder e a Auto-estrada Ocidental próxima ao aeroporto. Foram atacados sete lugares com armas automáticas e granadas. ( Times of India, 26/Novembro/2008),
Tropas indianas cercaram os hotéis. Foram enviados comandos das Forças Especiais Indianas para enfrentar os terroristas. Testemunhas nos hotéis disseram que os pistoleiros estavam a separar pessoas com passaportes estado-unidenses e britânicos.
As baixas, segundo relatos, ultrapassam os 150 mortos. A maior parte deles eram indianos, muitos dos quais morreram no ataque à estação ferroviária de Chhatrapati Shivaji.
Pelo menos 22 estrangeiros foram mortos nos ataques. Catorze oficiais da polícia, incluindo o chefe do esquadrão anti-terror, foram mortos nos ataques.
por Michel Chossudovsky
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