Professor Vanderlei Amboni: "O Operário em Construção", com Taiguara

maio 30, 2009

"O Operário em Construção", com Taiguara

Um comentário:

Anônimo disse...: Prof. Vanderlei, ver um poema de Vinícius gravado em papel sempre me foi de grande satisfação, de indescritível admiração, em especial por seu trato, su’amizad’íntima com as letras e as almas delas.

Sou um etern'apaixonado pela literatura. A nacional muito mais que outras... mas essas não desprezo não; delas só acautelo-me de não ser tomado pela mesma paixão por ares d’aldeias a que não pertenço, e de repente me perder.

Ouvir os poemas de Vinícius então, me é mais gratificante ainda.

Todavia, quand’essa graça poemosa cheg’aos meus ouvidos pela inesquecível voz, na interpretação singular de Taiguara, o uruguaio mais brasileiro que já pisou este solo verd’amarelo nosso e dele, ah, meu amigo, aí tudo já terá mudado; já será uma dádiva divinal!

É exatamente isto que senti agora, assistindo esses dois belos vídeos. Viajei-me...

Obrigado pel'inesperado presente!

abs; quinta-feira, 04 junho, 2009

Reflexões

"Os discípulos devem aos mestres apenas uma fé e uma suspensão temporárias do seu juízo, até que estejam completamente instruídos, e não uma resignação absoluta ou um cativeiro perpétuo... que os grandes autores recebam portanto o que lhes é devido, e que também o tempo, que é autor dos autores, não seja privado do que é seu, isto é, descobrir mais a verdade" (Francis Bacon)

"Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada. Na segunda noite, Já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, Já não podemos dizer nada" (Vladimir Maiakóvski)

"Nada deve parecer natural. Nada deve parecer impossível de mudar."
(Bertolt Brecht)

"Há instantes em que somos senhores do nosso destino."
(Shakespeare)

"A razão, ou o ratio de tudo o que já conhecemos, não é a mesma que será quando conhecermos mais" (William Blake)

"Deixar o erro sem refutação é estimular a imoralidade intelectual" (Karl Marx)

"A sociedade não é transparente, ela tem cor preferencial. Não te ilude, vá à luta".

A propriedade privada nos tornou tão estúpidos e unilaterais que um objeto somente é nosso quando o temos, quando existe para nós enquanto capital ou quando é imediatamente possuído, comido, bebido, vestido, habitado; em suma, utilizado por nós. Ainda que a propriedade privada conceba, por sua vez, todas essas realizações imediatas da possessão somente como meios de vida e a vida a que servem como meios é a vida da propriedade privada, o trabalho e a capitalização. (...) a superação da propriedade privada é a emancipação plena de todos os sentidos e qualidades humanos; porém, é esta emancipação precisamente porque todos estes sentidos e qualidades tornaram-se humanos, tanto no sentido objetivo quanto subjetivo. O olho tornou-se um olho humano, assim como seu objeto tornou-se um objeto social, humano, criado pelo homem para o homem. Os sentidos se tornaram, assim, imediatamente teóricos na sua prática. Relacionam-se com a coisa por amor à coisa, porém a própria coisa é uma relação humana objetiva para si e para o homem e vice-versa. Necessidade e gozo perderam com isso sua natureza egoística e a natureza perdeu sua utilidade pura, ao converter-se a utilidade em utilidade humana. (MARX, Karl)

Reflexões

maio 30, 2009

"O Operário em Construção", com Taiguara

Um comentário:

Ilha das flores